sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ELAS MORAM NO HOSPITAL


Existem algumas pessoas que são obrigadas a morar no HC-UNICAMP. São ou pacientes crônicos ou acompanhantes desses que precisam ficar internados indefinidamente.
Recentemente pude conversar longamente com 3 dessas pessoas que são mães de crianças que lá moram. A convivência delas com a dor e a morte é algo muitas vezes inimaginável. Nessa conversa me propus a só ouvir. Elas falaram muito, e quando terminaram, só consegui dizer que eu as entendera. Também, falar o que?
Quando eu disse isso com convicção, uma delas afirmou que só de saber que eu as ouvira e entendera já ajudava muito. As outras concordaram.
Depois, conversando com a Célia, a secretária da Capelania, refletimos que nós, no fim do dia, vamos para casa. Aquelas mulheres não.
Ao escrever essas linhas, tentei lembrar algum versículo bíblico para colocar aqui e depois levar para elas, mas não me ocorreu nenhum.
Você tem alguma sugestão?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A CORDA OU A PÁ


Uma funcionária lá do HC-UNICAMP me pediu ajuda. O filho de 17 anos estava envolvido com drogas. Ela pediu que eu ligasse para ele, e de pronto lhe respondi que era ele que devia me ligar. Se ele o fizesse eu o ajudaria com muita alegria. “Mas será que ele vai ligar?” foi a dúvida que surgiu no coração daquela mãe aflita.
Então contei-lhe que no passado uma mãe na mesma situação que ela, me telefonou e pediu que eu ligasse para o filho dela. Eu afirmei que eu só poderia ajudá-lo se ele demonstrasse que quer ajuda, e ele é que deveria me procurar. Aquela mãe ao telefone retrucou que se eu não ligasse o filho viciado nunca me ligaria e que ele iria morrer. Mas assim mesmo eu não podia fazer nada. Ele nunca me ligou e talvez já tenha morrido. A funcionária do hospital concordou comigo e disse que ia falar com o filho. E não é que ele me ligou? Marcamos um encontro lá no HC mesmo, e não é que ele foi?! Veio com a irmã e com a mãe. Dispensei as duas para ficar mais à vontade com ele. Assim que elas saíram perguntei:
- Que time você torce?
- Corinthians.
- Então tchau. Falei isso e fingi que ia embora.
Isso quebrou o gelo entre nós. Conversamos um pouco sobre assuntos diversos até que perguntei objetivamente qual era o problema dele. “Eu não tenho problema nenhum”, foi a resposta que recebi.
- Então por que você veio me ver?
- Minha mãe falou para eu vir e eu vim.
- Ela me falou que você é usuário de drogas.
- Eu uso drogas, mas isso não é problema para mim.
- Então até logo, e agora eu vou de verdade. Não posso fazer nada por você.
Estendi a mão para me despedir. Nisso ele falou: “Não vai, espera ... eu reconheço que tenho um problema”.
O passo seguinte foi explicar para aquele jovem que ele estava no fundo de um poço, e que eu ia lhe jogar uma corda e uma pá. Se ele quisesse, a corda serviria para eu ajudá-lo a sair daquela situação. Mas se não quisesse, com o tempo ele perceberia que aquilo que era o fundo do poço fatalmente seria cavado mais fundo ainda, até o ponto de não ser mais possível alcançar a ponta da corda. Aí seria o fim.
Falei a mesma coisa, numa outra ocasião, para um alcoólatra que havia perdido o emprego, a família, bens e a dignidade. Ele agarrou a corda, largou a bebida, se converteu, arrumou outro emprego e a família o recebeu de volta. A mulher e o filho foram com ele à Igreja e também se converteram.
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (Romanos 8:2)
Não posso dizer que aquele rapaz filho da funcionária do HC já se converteu, mas posso afirmar que ele largou as drogas, se afastou das más companhias, arrumou um emprego e já não é uma tristeza para aquela mãe. Vou continuar trabalhando com ele enquanto ele quiser.
“Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal;” (Deuteronômio 30:15)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

VOCÊ JÁ LEU A BÍBLIA TODA?


Hoje, dia 26 de novembro de 2008, acabei de ler a Bíblia toda pela vigésima-sétima vez.
Eu comecei a ler as Escrituras Sagradas de capa a capa depois que li um livro chamado “O Segredo Espiritual de Hudson Taylor”. Esse livro conta a vida desse missionário que investiu a maior parte de sua vida evangelizando na China. Se eu não me engano foi escrito pelo filho dele.
No dia em que Hudson Taylor completou 60 anos, conforme planejara, ele acabou de ler a Bíblia toda pela sexagésima vez. Esse era o seu segredo espiritual.
Se alguém ler 3 capítulos por dia, ao cabo de um ano terá feito uma leitura completa do Livro Sagrado. É óbvio que também é válido ler 1 capítulo por dia e terminar a leitura toda em 3 anos.
Eu leio a Bíblia de 3 formas diferentes. A primeira é um pequeno trecho na minha “Hora Silenciosa” (meu devocional diário). A segunda é de capa a capa, mais ou menos 3 capítulos por dia. E por fim, eu a leio para preparar os estudos, palestras e sermões que vou dar.
Que tal nesse novo ano que se aproxima você ler a Bíblia inteirinha? Você pode começar agora e já ganha um mês e uns dias de vantagem.
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.” (Josué 1:8)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

ESCUTA


Certa vez um amigo meu saiu correndo do serviço, saiu até mais cedo, foi rapidinho para casa, tomou banho e jantou correndo, se arrumou com pressa e foi mais do que depressa para o cinema assistir a um filme. Com isso ele chegou 45 minutos mais cedo e, sentado na sala, teve que esperar.
Foi ali, sem ter o que fazer que ele se perguntou o porque de tanta correria. Ele fez tudo rápido simplesmente por estar acostumado a fazer tudo assim, pressionado pelo corre-corre do dia-a-dia. Não temos tempo para nós mesmos, nem para os outros e muito menos para Deus.
“Veio uma voz de cima do firmamento que estava sobre a sua cabeça. Parando eles, abaixavam as asas”. (Ezequiel 1:25 RA)
A voz referida nesse versículo é a voz do próprio Deus, e os anjos param e abaixam as asas (não ficam inquietos) para ouvi-Lo.
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. (Salmos 46:10 RA)
Estamos realmente querendo ouvir a Deus? Pare e pense nisso.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

FALA, SENHOR


Em um determinado seminário havia um rapaz chamado Samuel. Ou qualquer outro nome bíblico, pois ele era filho de evangélicos e os evangélicos geralmente colocam nomes bíblicos nos filhos. A verdade é que eu não me lembro como se chama o protagonista desse episódio verdadeiro. Então, digamos que ele se chamava Samuel. Ele tinha uma fé muito espontânea e um enorme desejo de servir a Deus.
Esse moço ia regularmente, sempre no mesmo dia da semana, a uma atividade na Igreja na qual ele fazia estágio. Sempre voltava tarde da noite e, no caminho de volta, para entrar no seminário, o Samuel tinha que passar por uma pequena ponte.
Numa dessas noites, seus colegas seminaristas resolveram lhe aprontar uma brincadeira. Esconderam-se embaixo da tal pontezinha e quando o Samuel passou por ali, um deles falou com a voz grossa e empostada: “SAMUEL”. O eco nas manilhas debaixo da ponte e no mato fazia com que ficasse difícil identificar de onde vinha a voz, e o Samuel olhava assustado para todos os lados. O rapaz debaixo da ponte chamou mais duas vezes e, após a última, o Samuel se ajoelhou, olhou para cima, ergueu os braços para o céu estrelado e disse bem alto: “FALA SENHOR, QUE O TEU SERVO OUVE!”.
Daquele dia em diante o apelido do Samuel passou a ser “Fala Senhor”.
Admiro a prontidão do Samuel da Bíblia e do Samuel seminarista para ouvir a Deus.
Não cabe aqui discutirmos como Deus fala conosco, e nem precisamos, pois toda vez que Deus se revela a alguém, tal manifestação tem que passar pelo crivo das Escrituras. Mas Ele fala.
Deus fala conosco através da Bíblia:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17 RA)
Deus também nos fala através de Jesus, pelos evangelhos:
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” (Hebreus 1:1-2 RA)
Nosso intuito aqui é nos levar a refletir sobre a prontidão em ouvir o que nosso Senhor quer nos falar.
“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1:19 RA)
Para trabalhar melhor no hospital eu estudei (é isso mesmo, é assunto para ser estudado!) como ouvir melhor as pessoas e um ponto que aprendi bem é que “ouvir não é ficar calado pensando no que falar quando o outro parar de falar”. Às vezes fazemos isso com Deus, não é mesmo?
Ouvir exige toda a nossa atenção.
Você sabe ouvir a Deus?

sábado, 22 de novembro de 2008

DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?


Se eu não me engano foi na Copa de 70. Quando as câmeras de TV focavam a torcida, aparecia alguém no meio do povo segurando um cartaz onde estava escrito “JOHN 3:16”. Só isso. Eu ficava pensando na ineficácia de uma evangelização feita desse jeito.
Isso me fez lembrar de uma ocasião em que algum cristão (mal educado, por sinal) fez uma “pixação” em um monumento de entrada da UNICAMP. Numa determinada manhã apareceu escrito em tinta spray preta “JESUS É A RESPOSTA”. Na manhã seguinte apareceu escrito em baixo com tinta vermelha: “MAS QUAL É A PERGUNTA?”.
Muitas vezes a pregação evangelística não fala nada com nada.
Ou quando fala fica prometendo laser, prosperidade, saúde e riqueza.
Me contaram que há algum tempo havia na UNICAMP um jornalzinho escrito por ateus, chamado “PEQUENAS IGREJAS, GRANDES NEGÓCIOS”.
A mensagem cristã atualmente carece de relevância. Relevância espiritual para um mundo extremamente carente de espiritualidade.
O que o não convertido precisa saber é resumido nesses 2 versículos:
“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3-4 RA)
Atente também para esse outro texto:
“Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm. Porém façam isso com educação e respeito. Tenham sempre a consciência limpa. Assim, quando vocês forem insultados, os que falarem mal da boa conduta de vocês como seguidores de Cristo ficarão envergonhados.” (1 Pedro 3:15-16 NTLH)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

CULTOTERAPIA


Gosto, sempre que possível, de ficar conversando com um determinado amigo meu. Ele tem 22 anos, é muito inteligente e sensível.
Certa feita esse rapaz estava deprimido e participou de um culto que não o satisfez. Segundo ele mesmo, aquele culto foi muito bom, mas não lhe tocou o espírito. Não houve nada de errado com aquela atividade espiritual, simplesmente não o atingiu.
Depois que todos se foram, aquele meu amigo teve um tempo com Deus no fundo da Igreja, só, que valeram, segundo ele, 15 vezes mais do que a cerimônia que tinha acabado de acontecer ali mesmo!
O culto é, ou pode ser, ou ainda deve ser terapêutico? A resposta é sim e não para as três perguntas. O convívio com os irmãos, a música e a mensagem podem ser elementos extremamente úteis para a cura da alma e do espírito, e por que não, também do corpo? Tudo vai depender de como anda a nossa comunhão pessoal e particular com Deus.
Só não podemos confundir qual deve ser a nossa motivação ao sairmos de casa e irmos à Igreja para participarmos (note: participarmos, não assistirmos) de um culto.
O objetivo do culto é que o crente aprenda mais sobre Deus e o adore. É o resultado da nossa devoção diária a Deus.
Se aquele meu amigo tivesse gasto um tempo de qualidade com Deus antes do Culto, talvez as coisas teriam sido diferentes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O BEIJO E A VARA


“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hebreus 12:11 RA)
Já vi algumas pessoas ficarem indignadas e revoltados quando Deus os disciplina.
Uma das maiores, e talvez a mais difícil, lição que temos que aprender é receber a disciplina que Deus nos aplica, como um bem para nós. Todos nós gostamos de receber o carinho e o cuidado de Deus, mas nem sempre apreciamos como deveríamos a Sua disciplina.
Gostamos de ser beijados mas não gostamos de sentir a vara nos recolocando no caminho certo.
“Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó 2:10 RA)
Você tem uma boa receptividade à exortação e à disciplina?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

MÚSICAS DE NATAL

Tenho uma grande amiga que acha que música não é para ser “pensada”, mas só para ser curtida. Ela reclama do meu hábito (ela chama de mania) de analisar as letras das músicas que ouço. Seguindo comigo nesse meu costume, pense um pouco sobre o que dizem as letras dessas 3 canções natalinas:
O VELHINHO
Botei meu sapatinho
Na janela do quintal
Papai Noel deixou
Meu presente de Natal
Como é que Papai Noel
Não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre
o velhinho sempre vem!!
ANOITECEU
Anoiteceu o sino gemeu
e a gente ficou feliz a rezar
Papai noel vê se você tem
a felicidade pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
fosse filho de papai Noel
Bem assim felicidade eu pensei
que fosse uma brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
com certeza já morreu
ou então felicidade é brinquedo que não tem.
Ó, VINDE ADOREMOS!
Chegai-vos, ó crentes, vinde jubilosos
Sigamos a estrela do céu de Belém!
Eis que é nascido Cristo, Rei da glória!
Ó, vinde, adoremos!
Ó, vinde, adoremos!
Ó, vinde, adoremos o Rei Salvador!
Ó coros celestes, plenos de harmonia,
Uni-vos aos povos, cantai com fervor!
Ó, dai hosanas, glória nas alturas!
Com altos louvores, glória a Deus rendemos,
Por Cristo que ao mundo desceu lá do além!
Oh! para sempre temos Deus conosco!


A primeira é um absurdo. A segunda é inteligente mas foge do verdadeiro sentido do Natal, e a terceira é linda, mas linda mesmo!
Concorda?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PENSE NISSO 58


Você consegue rir de si mesmo, dos seus erros e gafes ou ainda precisa de auto-afirmação?

É SÓ O CORPO DELE QUE ESTÁ AÍ!


De manhã, aquele garoto de 7 anos, esteve com o avô muito doente. Os dois deitados na cama tiveram bons momentos com outros familiares que também estavam no quarto.
À tarde, o menino foi ao velório daquele mesmo avô. Quando ele chegou ao lado do caixão, acompanhado pelo pai, fez o seguinte comentário: “Esse aí não é o meu avô”. Quando o pai replicou que era sim, aquela criança afirmou categoricamente que ali era só o corpo. “Meu avô tem vida e não está mais aqui”.
Quem me contou esse episódio foi o próprio pai.
O que aquele menino afirmou é uma verdade. Depois da morte deixamos esse corpo aqui na Terra e vamos embora, uns para junto de Jesus Cristo no Paraíso e outros para o “Lugar de Tormento” e depois o Inferno.
“Se a nossa mensagem é que Cristo foi ressuscitado, como é que alguns de vocês dizem que os mortos não vão ressuscitar? Se não existe a ressurreição de mortos, então quer dizer que Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar, e vocês não têm nada para crer. E mais ainda: nesse caso estaríamos mentindo contra Deus, porque afirmamos que ele ressuscitou Cristo. Mas, se é verdade que os mortos não são ressuscitados, então Deus não ressuscitou Cristo. Porque, se os mortos não são ressuscitados, Cristo também não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.” (1 Coríntios 15:12-19 NTLH)
É verdade, era só o corpo do avô daquele garoto que estava ali!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

VOCÊ VAI DEIXAR UM LEGADO


Ontem fomos ao Brinco de Ouro. O Júnior, do “Empório do Nono”, a Denise e eu, juntos com mais outros 7.000 e tantos torcedores vimos o Guarani ganhar por 4 a 2. Foi uma festa!
Na arquibancada, à minha direita tinha um pai todo orgulhoso do filho o qual deve ter de 3 a 4 anos, que estava com ele, ambos vestindo camisas do Bugre, torcendo, cantando e vibrando. Muito bonito de se ver.
Mas nos estádios de futebol você sabe, é palavrão que vem de tudo quanto é lado. Por exemplo, antes de o jogo começar, mal o bandeirinha se posicionou na lateral do campo e a torcida já o xingou de burro, de algumas coisas que não posso citar e até a mãe dele também foi lembrada. Eu e o Júnior não podíamos xingar daquele jeito, então torcíamos para que um velhinho que estava à nossa frente o fizesse por nós. E ele o fez de uma forma fantástica, para o nosso deleite.
Pois não é que o garotinho também grita uns palavrões! Nós ficamos com a impressão de que não foi ali no campo que ele aprendeu, parecia coisa trazida de casa.
Talvez daqui há uns trinta e poucos anos, esse garoto possa comentar com um amigo, que começou a gostar de futebol e de xingar, desde os tempos de criancinha ainda, quando vinha com o pai assistir aos jogos do Guarani.
O que eu quero dizer com tudo isso é que, bom ou ruim, de qualquer forma vamos deixar um legado para as próximas gerações. Temos que nos questionar seriamente a respeito de qual legado deixaremos.
Note essa frase que a Celinha, a secretária da Capelania, me mostrou outro dia:
"Fala-se tanto da necessidade de deixarmos um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta..." (autor desconhecido).Um versículo e uma pergunta para meditação:
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Deuteronômio 6:5-7 RA)
Que legado você vai deixar?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

FAZER SÓ PORQUE É CERTO


Naquele dia resolvemos, a Denise e eu, levar a minha mãe, que tem mais de 80 anos, para passear no shopping. Quando íamos estacionar em uma vaga preferencial, uma mulher tomou a nossa frente e colocou o carro onde pretendíamos parar. A Denise ainda tentou argumentar “lembrando-a” de quais pessoas tinham preferência ali, e mostrou que no carro tinha um deficiente e uma idosa, mas só teve como resposta alguma grosseria que não lembro.
Procuramos outro lugar para estacionar, descemos e fomos a um supermercado que tem naquele shopping. Lá, ao entrar em um corredor, a Denise dá de frente com aquela mulher. Ela, a mulher, largou o carrinho e já chorando, abraçou a De, pediu desculpas, disse que foi estúpida, e que estava arrependida. A Denise lhe garantiu o perdão, dizendo-lhe ainda que se cada um fizer a sua parte, nosso país melhora.
Quem pára indevidamente nessas vagas reservadas para deficientes e idosos não leva multa, pois a mesma é preferencial. E se é preferencial, trata-se de um caso de ética, não de moral.
Um pastor conhecido estacionou seu carro numa dessas vagas e só ficou preocupado porque alguns membros da Igreja que ele pastoreia o viram ali. Quando lhe perguntei, ele me disse que se eles não o tivessem visto estaria tudo certo, pois não havia risco de multa.
Será que as pessoas não podem fazer o que é certo só porque é certo? Se cada um fizer a sua parte teremos um país menos imoral e mais ético,
Para meditar:
“É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso.” (Romanos 13:5 NTLH)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A MENINA


Uma senhora da nossa Igreja evangelizou a sua faxineira, que se converteu e começou a freqüentar uma outra Igreja levando seus dois filhos e, de vez em quando, o marido. Os dois filhos se converteram. Depois foi a irmã, o cunhado e dois sobrinhos que foram para a Igreja e foram convertidos. Mais tarde foi a prima e o filho. Essa prima levou a Cristo um irmão e a esposa. A última notícia que tive é que também o marido da faxineira, que só ia de vez em quando, se converteu. Doze pessoas ao todo.
Aquela senhora da minha Igreja não imaginava a repercussão que o seu "pequeno" projeto evangelístico domiciliar iria ter. Geralmente nós não temos idéia dos desdobramentos de um simples ato cristão, como por exemplo, um comentário.
Eis um exemplo bíblico disso.
Em 2 Reis 5, temos o relato do que eu acredito ser a conversão de Naamã. Israel e Síria estavam em conflito e Naamã era o bem-sucedido comandante do exército sírio. Diz a Bíblia que ele era leproso.
Numa das investidas que Naamã fez ao território israelita, ele trouxe como prisioneira uma menina que passou a trabalhar como escrava para a mulher de Naamã.
Em um certo dia, essa menina falou à sua senhora algo mais ou menos assim:
- Quem dera o patrão fosse até a minha terra e se encontrasse com um homem de Deus que tem lá! Tenho certeza que esse homem de Deus curaria o patrão.
Naamã ficou sabendo disso e, depois de várias peripécias, acabou se encontrando com o homem de Deus a quem a menina se referira, que era Eliseu. Desse encontro Naamã saiu curado da lepra e, creio eu, convertido.
Quem é a personagem principal dessa história?
Alguns não hesitariam em dizer que é Eliseu. Pode ser. Por outro lado, se você ler o título (não sagrado) de algumas Bíblias, verá uma alusão direta a Naamã. Eu, como você já pôde deduzir, penso que a figura principal desse capítulo é aquela menina.
Por que? Porque se não fosse a atuação dela, nada teria acontecido como aconteceu! Um simples e bem intencionado comentário dela mudou tudo!
Aquela menina foi fantástica! Ela foi tirada do seu país, da sua família, casa e amigos para ser escrava dos seus inimigos! Nessas circunstâncias adversas podemos perceber algumas qualidades valorosíssimas nessa menina.
Ela tinha muita coragem. Já pensou se Naamã chega diante de Eliseu e por algum motivo o profeta não cura o comandante sírio?
Com isso ela demonstrou também que tinha fé. Ela tinha certeza de que Eliseu podia curá-lo.
Mas o que mais me impressionou nessa garota foi a disposição para vivenciar a graça. Ponha-se no lugar dela. Você teria sensibilidade para ter misericórdia daquele homem que sofria? Talvez você, como eu, teria pensamentos do tipo "Eu quero mais é que ele morra".
Graça. Favor imerecido.
Nós sabemos muito bem usufruir da graça na nossa própria vida, mas não temos graça para com os outros. Na maior parte das vezes, o máximo de concessão que fazemos é aplicarmos o ditado que infelizmente é bem popular entre os evangélicos, o qual preconiza "Para os amigos, a graça; para os inimigos a lei".
Qual o nome daquela menina fantástica? A Bíblia não registra. Aqui está outra grande lição.
Eu acredito que a característica principal do verdadeiro líder espiritual de hoje é não buscar ter relevância para o mundo, mas sim, ser um ponto de referência da graça.
Mas me parece que os líderes mais proeminentes se esquecem de versículos tais como:
Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (Mateus 20:16 RA)
Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, (1 Pedro 5:6 RA)
Um pastor conhecido meu, de quem eu gosto muito, me falou que uma de suas orações é para sempre estar no "centro dos acontecimentos". Isso me deu muito o que pensar. Até me chocou um pouco. Hoje, como na época, a minha oração é que eu esteja onde Deus quer que eu esteja, mesmo que seja na "periferia dos acontecimentos".
Não precisamos estar no centro dos acontecimentos. Moisés estava no exílio quando foi chamado. Davi estava no campo cuidando das ovelhas quando foi chamado. Quem era o dono do jumentinho no qual Jesus montou na Sua entrada triunfal em Jerusalém? Não sabemos, mas a disposição dos donos desse animal em servir ao Senhor fez com que seu ato fosse registrado nos 4 evangelhos e, indiretamente, fizeram uma profecia messiânica se cumprir!
Para finalizar, atente para esse versículo:
Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro. (Lucas 4:27 RA)
Jesus pôde usar esse exemplo porque aquela menina que nós nem mesmo sabemos o nome, sabia o que é GRAÇA.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

UMA BIBLIOGRAFIA COM 66 LIVROS


Um amigo meu, quando frequentava um determinado seminário, teve que entregar um trabalho sobre, se não me falha a memória, o livro de “Romanos”.
Trabalho feito, trabalho entregue. Tudo dentro das especificações exigidas pela instituição educacional.
Quando o trabalho foi devolvido, meu amigo constatou que a nota fora 9 (o máximo era 10). O professor ainda fez uma observação, afirmando que ele só não tirara 10 porque não colocara a Bibliografia. Quando aquele meu amigo ouviu isso, pegou uma caneta e escreveu no fim do trabalho:
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada
Quando o professor viu aquilo, disse:
- Não, meu filho. Você precisa citar os livros dos quais foram tiradas essas idéias do seu trabalho.
- Eu só pesquisei na Bíblia, respondeu meu amigo.
Com isso, a nota daquele trabalho caiu de 9 para 6!
“Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.” (Salmos 119:99 RA)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

CHORAR COM OS QUE CHORAM


Quando nós (uma voluntária e eu) entramos em um quarto do HC-UNICAMP, vimos que o paciente do leito "A" estava chorando. Imagine a cena: um senhor de mais ou menos 60 anos, preso a uma cama de hospital e chorando. Logo que nos aproximamos, a voluntária falou:
- Não chora, é bobagem chorar, pois não vai resolver nada.
Na hora eu retruquei:
- Mas, por que não chorar? Nós não sabemos o motivo de ele chorar! E, voltando-me para o paciente já emendei: - Se o senhor quiser me contar a razão da sua tristeza, eu posso até chorar junto.
Depois que ele se recompôs enxugando as lágrimas, assoando o nariz e se sentando, aquele triste homem nos contou o motivo do choro:
- Eu tenho uma neta de quase 2 anos. Ela mora na minha casa e como eu sou aposentado, fico com ela todos os dias o dia todo. Como estou internado há 2 meses, não agüento mais de saudades!
Um grande amigo meu, o Marcão, tem duas filhas, as quais me adotaram como avô: são minhas netas "postiças". Na época em que isso que estou contando aconteceu, a mais velha delas, a Letícia (que era única ainda), estava com 2 anos e eu tinha uma foto dela comigo. Aí não tive dúvidas, mostrei a foto dela para o paciente.
Como se fosse um "pistoleiro", ele também "sacou" a foto da neta dele. Na hora ficou claro que a minha neta era muito, mas muito mesmo, muito mais bonita do que a dele! E as gracinhas que ele contava que a neta dele fazia não chegavam nem aos pés das gracinhas da Letícia que eu contava!!
Só que ele devia estar tão debilitado pela doença que não percebeu isso. Ele chegou a pensar que era justamente o contrário. Coitado!!
Gastamos um bom tempo discutindo isso. Na hora em que eu estava saindo para irmos embora, ele falou:
- O senhor com certeza não veio aqui para ficarmos falando das nossas netas. O senhor queria falar algo?
- É verdade. Eu vim para falar de Jesus.
- Que bom!! Eu sou evangélico ...
E a partir daquele momento tivemos agradabilíssimos momentos de comunhão. Já no corredor eu pude ensinar para aquela voluntária que o princípio é "chorar com os que choram".
Nós temos a tendência, acredito que até certo ponto natural, de nos distanciarmos e rejeitarmos toda e qualquer tristeza. Só que ao fazermos isso, fugimos da tristeza e ao mesmo tempo dos que estão tristes!
Uma paciente do HC me contou que rescreveu o seu diário eliminando todos os episódios tristes. Eu a convenci a voltar e continuar com o velho diário completo somente com uma pergunta: "o que seria dos grandes navegadores se não houvessem tempestades?"
A vida cristã nem sempre é alegre, como dão a entender certos corais evangélicos cujos maestros que, com um sinal ordenam aos cantores que sorriam. A vida cristã tem momentos preciosíssimos de tristeza, e nessas horas, na maior parte das vezes, chorar é bom, é terapêutico. E se tiver alguém para chorar junto, é melhor ainda.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

PENSE NISSO 57


Por quem você daria a vida?

PENSE NISSO 56


O mundo ideal seria sem energia elétrica. Você concorda?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Amar e ser amado


É olhar infinitas vezes o já olhado,
e ainda assim ficar maravilhado.
É compartilhar o medo,
é não ter segredo.
É sentir tudo reprimido,
e explodir com o consentido.
É o amor como um todo,
cômodo.
É falar tudo,
mesmo quando se está mudo.
É conseqüência do amor,
extremado,
sem medo,
sofrido,
oferecido no todo,
acima de tudo,
de quem foi crucificado.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

AINDA NÃO, MAS ...


Ainda não estou livre da dor, nem das minhas dores nem das dos outros.
Ainda não posso deixar de ter saudades.
Ainda não posso deixar de envelhecer.
Ainda não posso deixar de ver pessoas envelhecendo.
Ainda não posso deixar de ver crianças sofrendo.
Ainda não posso deixar de ver gente doente, ou gente morrendo.
Ainda não posso deixar de ver gente abusando de outros.
Ainda não posso deixar de ver roubos, cinismo, fome.
Ainda não posso andar.
Ainda não posso deixar de chorar.
Ainda não. Mas é só uma questão de tempo.
Mas eu posso usar a dor que sofri para consolar outros como fui consolado.
Eu posso recordar os grandes bons momentos que passei com quem não está mais comigo.
Eu posso aproveitar a experiência acumulada.
Eu posso distrair, brincar, ajudar e amar as crianças que precisam disso.
Eu posso servir, como se fosse para Jesus Cristo, quem perdeu ou está perdendo a saúde e a vida.
Eu posso clamar e lutar por justiça.
Eu posso ensinar os outros a andarem pelo caminho certo.
Eu posso enxugar as lágrimas dos outros.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

FUNDO DE GARANTIA POR CATEGORIA NO SERVIÇO


Meu pai sempre me falava que o bom profissional nunca fica desempregado. Eu sempre acreditei nisso, mas confesso que mais pela autoridade do meu saudoso velho e também um pouco por intuição. Se não me engano, ele só ficou sem trabalhar uma semana; pode não ter sabido acumular riquezas, mas sempre trabalhou.
Hoje aprendi, por uma fonte altamente confiável, que isso é verdade. O que eu precisava era saber definir o que é um bom profissional.
O trabalhador que toda e qualquer firma quer ter como seu funcionário, possui 3 características indispensáveis. Capacidade, dedicação e confiabilidade.
A capacidade intelectual e física não é conhecimento do serviço ou do produto. Se o trabalhador tem capacidade, esse conhecimento ele pode obter em 90 dias.
Dedicação é querer trabalhar muito. Acrescentar a isso a fidelidade.
E confiabilidade é honestidade, é não mentir, não roubar nem coisas materiais nem o tempo de trabalho.
Um trecho da Bíblia nos mostra como alcançarmos isso:
“Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.” (Efésios 6:5-8)
Você é um bom profissional?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

ABSOLUTAMENTE CERTO



Certo dia, um amigo holandês, que viera para o Brasil para trabalhar e viver por aqui, veio até a minha casa para se despedir, pois estava de partida para a Holanda. Depois de alguns anos morando no Brasil, ele havia decidido voltar para o seu país.
O que o fez se mudar para o nosso país é a imensa quantidade de oportunidades de ser criativo e produtivo na vida profissional. Segundo ele, lá na Holanda o emprego é garantido, mas sem o desafio da conquista e da realização própria.
Enquanto ele tentava me explicar por que estava voltando, meu cachorro ficava latindo e pulando à nossa volta, querendo atrair nossa atenção. Como o barulho estava atrapalhando nossa conversa, olhei firme para o cachorro e ordenei que saísse da sala. Ele me obedeceu e saiu dali, ficando na porta, olhando para nós como que pedindo para entrar novamente na sala. Imediatamente o meu amigo usou esta situação para explicar por que estava voltando para o seu país.
— O que você disse para o seu cachorro fazer? — ele perguntou.
— Que saísse da sala e fosse para fora, — respondi.
— Pois ele saiu da sala, mas não fez exatamente o que você mandou. Ele saiu da sala, mas ficou parado na porta, do lado de dentro, e não do lado de fora como você lhe ordenara. Ele obedeceu, mas não totalmente, pois seu desejo era permanecer ali na sala. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo.
Depois de colocar o cachorro realmente para fora de casa, fiquei pensando, acho que ele tem razão, pois realmente somos assim.
Nossas palavras muitas vezes não têm o peso que deveriam ter. Nossos conceitos geralmente são relativos, contrariando o preceito bíblico de que nosso “sim” deve ser “sim”, e o “não” deve ser “não”, pois “o que passar disso vem do Maligno” (Mt 5.37).
Não levamos a sério aquilo que dizemos. Combinamos um horário para um compromisso e não o respeitamos; assumimos compromissos e deixamos de cumpri-los, e o que é pior, usamos desculpas esfarrapadas para justificar nossas atitudes. Para amenizar nossas faltas, afirmamos que este tipo de comportamento é cultural e, portanto, está arraigado em nós, sendo quase impossível de ser mudado.
Esquecemos que o nosso Deus é o “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17b), portanto Sua Palavra é absoluta e imutável. “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18 RA).
Isto representa um enorme desafio para nós. Como podemos ser absolutamente fiéis a Deus e à Sua Palavra em um mundo onde tudo é relativo? Ouso afirmar que vivemos tempos de absoluto relativismo, em que até mesmo afirmar isto é relativo.